Nova odisséia telecaster 7 cordas Double Bender. postagem 1
Vou começar uma odisséia em partes
aqui da minha proxima construção. eu tenho um certo numero de teles aqui, nada,
chique tudo coisa esquisita, mas atualmente o que me atrai e o que ainda
considero para adicionar um instrumento no setup é algo que seja inédito e que
eu ache que vai trazer algum upgrade pro play. Essa idéia está surgindo da
conjunção de várias etapas anteriores então vai lá a historinha:
Há alguns anos eu tinha vontade de
experimentar uma baritona, fiz uma sem grandes frescuras, um braço feito pela
loud, num corpo que tinha aqui, com ferragens boas, tenstei alguns caps e
encordoamentos até chegar onde queria, e me virou uma ferramenta muito util,
(pra quem não sabe a baritona é uma guitarra de 6 afinada 2,5 tons abaixo,
saindo de B, com uma escala intermediaria entre uma guitarra e um baixo, e
cordas significativamente mais pesadas) Hoje a baritona me acompanha pra shows
de country e uso praticamente em todas as apresentações em algum momento, mas é
um instrumento específico carregado para essa função). em algum momento cogitei
que uma 7 cordas poderia me dar esse B da baritona e ainda manter o resto da
guitarra "normal" peguei uma emprestada, testei e comprovei isso.
Em paralelo, já tenho 2 guitarras com
B-Bender feitas aqui, mecanismo que tambem se tornou parte da linguagem que uso
no estilo, portanto, uma guitarra nova teria que conter o tal mecanismo, mas,
como eu já tenho 2 com b-bender, a coceira seria ter uma double bender, (B e G)
existe lá fora, não é muita gente que usa, mas já que é pra fazer, um projeto
novo, é uma ideia pertinente. (Pra quem não conhece o B-bender é um mecanismo
instalado dentro da guitarra que via correia possibilita um bend de 1 tom na
corda B, o double tem 2 alavancas uma pro B e outra pro G)
Então é uma 7 cordas com escala de
tamanho estranho double bender. captação nashville acabamento paisley. Aí
começam as encrencas práticas:
ponte tele 7 cordas: não existe.
captador padrão tele ponte 7 cordas:
não existe.
o resto todo vai ter de ser feito mas
até aí nenhuma novidade.
Nessa altura já achei um bando de
amigos malucos que abraçaram a idéia do projeto e vão me ajudar a construir as
peças que não existem. A montagem e idealização do projeto é da Loud como
sempre.
Aqui mostro já um primeiro pedaço da
história. O Ricardo (Loud) me desenhou em 3d o chassis do cap que nao existe, e
conseguimos imprimir o prrimeiro prototipo essa semana (fotos abaixo) agora
falta eliminar o material de suporte dando acabamento no chassis e mandar
bobinar. Alias uma dica, pra quem quiser mexer com impressão 3d, existe um
projeto social chamado Vila Itororó que ministra cursos gratuitos de impressão
3d entre outras coisas, e foram de grande valia nesse pedaço do projeto. http://www.vilaitororo.org.br/
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